A autora:
De origem Australiana, Colleen McCullough começou a sua carreira literária com a publicação de Tim, seguido de Pássaros Feridos, um best-seller internacional que bateu todos os recordes.
A história de Roma Antiga é retratada de uma forma excepcional ao longo dos seis volumes que compõem a obra O Primeiro Homem de Roma. Todas as suas obras estão editadas em Portugal pela Difel. Em 2000 recebeu o Scanno, o mais importante prémio literário italiano, pela obra A Viagem de Morgan. É hoje uma das 100 pessoas designadas como Tesouros Nacionais Vivos da Austrália. Actualmente vive com o marido na Ilha de Norfolk, no Pacífico Sul.
O livro:
Pássaros Feridos é a saga vigorosa e romântica de uma família singular, os Clearys.
Começa no princípio deste século, quando Paddy Cleary leva a mulher, Fiona e os sete filhos do casal para Drogheda, vasta fazenda de criação de carneiros, propriedade da irmã mais velha, viúva autoritária e sem filhos; e termina mais de meio século depois, quando a única sobrevivente da terceira geração, a brilhante actriz Justine O’ Neill, muitos meridianos longe das suas raízes, começa a viver o seu grande amor.
Começa no princípio deste século, quando Paddy Cleary leva a mulher, Fiona e os sete filhos do casal para Drogheda, vasta fazenda de criação de carneiros, propriedade da irmã mais velha, viúva autoritária e sem filhos; e termina mais de meio século depois, quando a única sobrevivente da terceira geração, a brilhante actriz Justine O’ Neill, muitos meridianos longe das suas raízes, começa a viver o seu grande amor.
Personagens maravilhosas povoam este livro: o forte e delicado Paddy, que esconde uma recordação muito íntima; a zelosa Fiona, que se recusa a dar amor porque este, um dia, a traiu; o violento e atormentado Frank e os outros filhos do casal Cleary, que trabalham de sol a sol e dedicam a Drogheda a energia e devoção que a maioria dos homens destina às mulheres; Meggie, Ralph e os filhos de Meggie, Justine e Dane. E a própria terra: nua, inflexível nas suas florações, presa de ciclos gigantescos de secas e cheias, rica quando a natureza é generosa, imprevisível como nenhum outro sítio na terra.
«Verdadeiramente maravilhoso… um épico estrondoso, com uma estrema sensibilidade para as emoções humanas.»
«Verdadeiramente maravilhoso… um épico estrondoso, com uma estrema sensibilidade para as emoções humanas.»
New York Times
Um livro que vale a pena ler!
ResponderEliminarA leitura do livro vale a pena, essencialmente, pela estrutura da narrativa e pelo aspecto formal, que, em termos de tradição clássica, é perfeito! A tragédia clássica, com as noções da inexorabilidade do tempo; do castigo dos Deuses; da fatalidade da vida são as linhas orientadoras do enredo. O leitor sabe, a partir de determinada altura, que nada vai correr bem, porque Maggie contrariou e desafiou os Deuses!Ela terá que pagar por isso e ela sabe isso muito bem! O seu último acto de rebeldia foi estar ausente na ordenação do filho como sacerdote...e pagou cara essa sua rebeldia.
ResponderEliminarApenas a filha se "salva"...talvez pelo sacrifício de Meggie: ela abdica da filha para a dar ao amor.
A cultura clássica da autora, que podemos constatar através da sua biografia, influencia muito esta obra.