sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Pássaros feridos de Colleen McCullough


A autora:

De origem Australiana, Colleen McCullough começou a sua carreira literária com a publicação de Tim, seguido de Pássaros Feridos, um best-seller internacional que bateu todos os recordes.

A história de Roma Antiga é retratada de uma forma excepcional ao longo dos seis volumes que compõem a obra O Primeiro Homem de Roma. Todas as suas obras estão editadas em Portugal pela Difel. Em 2000 recebeu o Scanno, o mais importante prémio literário italiano, pela obra A Viagem de Morgan. É hoje uma das 100 pessoas designadas como Tesouros Nacionais Vivos da Austrália. Actualmente vive com o marido na Ilha de Norfolk, no Pacífico Sul.

O livro:

Pássaros Feridos é a saga vigorosa e romântica de uma família singular, os Clearys.
Começa no princípio deste século, quando Paddy Cleary leva a mulher, Fiona e os sete filhos do casal para Drogheda, vasta fazenda de criação de carneiros, propriedade da irmã mais velha, viúva autoritária e sem filhos; e termina mais de meio século depois, quando a única sobrevivente da terceira geração, a brilhante actriz Justine O’ Neill, muitos meridianos longe das suas raízes, começa a viver o seu grande amor.

Personagens maravilhosas povoam este livro: o forte e delicado Paddy, que esconde uma recordação muito íntima; a zelosa Fiona, que se recusa a dar amor porque este, um dia, a traiu; o violento e atormentado Frank e os outros filhos do casal Cleary, que trabalham de sol a sol e dedicam a Drogheda a energia e devoção que a maioria dos homens destina às mulheres; Meggie, Ralph e os filhos de Meggie, Justine e Dane. E a própria terra: nua, inflexível nas suas florações, presa de ciclos gigantescos de secas e cheias, rica quando a natureza é generosa, imprevisível como nenhum outro sítio na terra.

«Verdadeiramente maravilhoso… um épico estrondoso, com uma estrema sensibilidade para as emoções humanas.»

New York Times

2 comentários:

  1. A leitura do livro vale a pena, essencialmente, pela estrutura da narrativa e pelo aspecto formal, que, em termos de tradição clássica, é perfeito! A tragédia clássica, com as noções da inexorabilidade do tempo; do castigo dos Deuses; da fatalidade da vida são as linhas orientadoras do enredo. O leitor sabe, a partir de determinada altura, que nada vai correr bem, porque Maggie contrariou e desafiou os Deuses!Ela terá que pagar por isso e ela sabe isso muito bem! O seu último acto de rebeldia foi estar ausente na ordenação do filho como sacerdote...e pagou cara essa sua rebeldia.
    Apenas a filha se "salva"...talvez pelo sacrifício de Meggie: ela abdica da filha para a dar ao amor.
    A cultura clássica da autora, que podemos constatar através da sua biografia, influencia muito esta obra.

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