terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Concurso de Leitura 2009

Este concurso insere-se num projecto alargado de promoção da leitura que decorre ao longo de todo o ano lectivo de 2008 / 2009 dinamizado pelo Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares do Concelho de Arganil

Objectivo Geral: Promover hábitos de leitura junto dos alunos das Escolas do 1º CEB

Objectivos específicos: Promover actividades relacionadas com a leitura; Criar laços de afectividade com os livros e Incentivar a leitura em casa.

Parcerias: Resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal de Arganil / Biblioteca Municipal Miguel Torga e as Bibliotecas Escolares do 1º CEB dos Agrupamentos de Arganil e Côja.

Participantes: Crianças do 3º e 4º ano que frequentam as Escolas do 1º CEB dos Agrupamentos de Arganil e Côja.

Objectivo: Este concurso de leitura tem como objectivo incentivar as crianças a ler mais levando-as a uma maior destreza na leitura.

Como se processa?
Após a inscrição no concurso (ver regulamento), os alunos, com a ajuda dos professores, deverão seleccionar um excerto de uma obra, um poema, um conto de que gostem. Após a selecção, o participante deverá treinar a leitura do mesmo, tendo em conta a dicção e a exposição oral.
Será afixado o calendário das eliminatórias com a participação dos alunos inscritos. A primeira e segunda eliminatória decorrerá na Biblioteca Municipal para os alunos da Escola do 1º CEB de Arganil e na Biblioteca Escolar ou Sala de Aula para as restantes Escolas concorrentes.

AS INSCRIÇÕES ESTÃO ABERTAS ATÉ AO DIA 9 DE JANEIRO DE 2009

Consulta o regulamento em www.bib-arganil.org

Vencedores do Concurso Mensagens de Natal

Terminou mais um concurso de Mensagens de Natal que pretendia incentivar a criação de postais de Natal. Uma mensagem de Natal e ilustração alusiva ao tema era o necessário à sua concretização e ingredientes como a criatividade e a imaginação. Este ano concorreram 64 cartões e várias escolas participaram: alunos da Escola do 1º CEB de Folques, S. Martinho da Cortiça, Secarias, Arganil.

PARABÉNS AOS PARTICIPANTES PELA INICIATIVA E PELOS MAGNIFICOS TRABALHOS!
EIS OS VENCEDORES:









quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

As minhas roupas ganharam vida

Num certo dia, acordei muito bem-disposto. Entretanto, mudei de humor, pois ao abrir o guarda-fato, verifiquei que as minhas roupas tinham desaparecido. Eu nem queria acreditar. Uma lufada de vento fez-me virar para a janela e, qual não é o meu espanto, quando vejo as minhas roupas a “andar”, ou melhor, pareciam fugir de mim. Saltei para as apanhar mas, por azar, catrapús! Bati contra o meu candeeiro e pumba! Ficou em pedaços. Tentei escondê-lo da minha mãe, colocando os vidros no lixo e dizendo-lhe que me tinha caído uma moldura. Ela, como tem um “sexto sentido”, (normalmente coisas de mulheres) adivinhou logo que tinha sido outra coisa. Subiu ao meu quarto e levei um grande raspanete. Fiquei indiferente e esperei até se calar, o que demorou muito, pois quando minha mãe começa a falar, não se cala. Bem, voltando às minhas roupas, quando olhei novamente pela janela vi-as ao longe a esvoaçar como uma borboleta na Primavera. Fiquei impressionado, de boca aberta. As minhas roupas ganharam vida!
Comecei a magicar para os meus botões, neste caso era mais para o meu pijama, para onde é que elas tinham ido. Será que foi uma fada, ou uma lâmpada mágica, que as fez voar, como nos filmes? – Questionei.
Mas pensei que isso só acontecia nos sonhos ou nos próprios filmes, e não na realidade. Olhei para o relógio e vi que eram 8h 20m. Só tinha dez minutos para me despachar. Mas o que ia vestir? – pensei eu.
Naquele momento ouvi uma voz muito baixinha a chamar-me:
- Andrééééé! Olha! Olha!
Reparei que vinha do meu corpo: o meu pijama falava!
Olhei para ele e, um pouco com cara de parvo, disse:
- És tu quem está a falar? Quem és? O que se está aqui a passar? As minhas roupas?
- Tanta pergunta! Calma! – Respondeu – Tens de ser tu a encontrar essas respostas. Para tal, tens de seguir este mapa.
- Mas isto é só metade de um mapa – disse eu.
- Sim, tens de encontrar a outra metade. Já que és tão esperto, vamos ver se a encontras. Todos precisamos uns dos outros e de tudo o que existe à nossa volta, não achas?
- Então…. Mas…. Mas…..
De repente, fiquei nú pois também o pijama saiu do meu corpo e fugiu pela janela. Ainda tentei agarrá-lo mas, mais uma vez, tropecei num carro de brinquedo e caí no meio do chão. Bolas, que manhã atribulada de quedas.
- Andréééééé! Despacha-te! Se não estiveres cá em baixo dentro de um minuto vou-me embora e vais a pé para a escola! – Gritava minha mãe.
Como é que ia sair desta embrulhada? E o que é que o meu pijama queria dizer com aquela conversa? Meu Deus, a minha cabeça estava a entrar em órbita.
Calcei uns sapatos do meu pai e vesti um casaco da minha mãe, “unisexo”. Saí a correr pela porta das traseiras e lá fui seguindo as orientações do mapa. Encontrei a outra metade numa árvore junto de umas cuecas minhas. Juntei as duas partes e formei um mapa.
Curva e contra-curva, à direita e à esquerda, finalmente cheguei junto a um riacho. Entretanto, alguém chamou as minhas roupas e reuniram-se em grupo. Tentei ouvir o que diziam mas não consegui.
Que engraçado, quem falava andava com as minhas roupas favoritas. Tomei coragem e fui falar com elas, sem as assustar:
- Boa tarde, roupas. Não se assustem, mas eu sou o vosso dono. – Disse baixo.
-Ah! Ah! Ah! Ih! Ih! Ih! Ih! - Riram-se.
- O que foi? – Perguntei cheio de curiosidade.
- Ah! Ah! Ah! Ih! Ih! Ih! – Continuaram.
- Mas o que se passa? – Perguntei, já muito irritado.
Finalmente, virou-se uma roupa para mim, dizendo:
- Ah! Ah! Ah! Olha só para ti! Ah! Ah! Ah! Pareces o homem primitivo, que andava semi-nú. Ah! Ah! Ah!
- Pronto, está bem, está bem! Posso parecer engraçado mas agradecia que não gozassem mais. Se estou assim é por vossa culpa, pois desapareceram.
- Ai sim? Sentiste a nossa falta? Afinal temos algum valor, apesar de não sermos seres humanos. Percebeste agora aquilo que eu te disse? – Perguntou o pijama com ar de vingança.
Fiquei envergonhado, muito envergonhado. A minha cara parecia um grande tomate vermelho. Passado um tempo, e depois de gozarem bastante com o meu aspecto, lá perceberam que eu estava mesmo arrependido. Reuniram-se novamente, ponderaram a situação e decidiram perdoar-me. Chamaram-me e, depois de uma grande festa, regressei a casa, já todo janota com as minhas roupas favoritas.
Fui mesmo a tempo, pois a minha mãe já estava a sair do portão. Comi e excitado contei-lhe toda esta aventura.
A minha mãe, muito preocupada, disse:
- O que se passa, André? Tu não deves estar bem!?
Entretanto começou a rir e disse:
- Adormeceste novamente e sonhaste com isso tudo. Agora estou a perceber porque demoraste tanto. Isso está a acontecer porque andas a ver filmes a mais.
“Amarrei o burro”, como se costuma dizer, e lá fui ter mais um dia de aulas.
À noite, quando cheguei a casa, a primeira coisa que fui fazer foi ver as minhas roupas. Lá estavam elas, quietinhas, murchas, no seu canto.
Nesta altura questionei-me:
- Foi sonho………. Ou …………. Realidade?
Bem, só sei que aprendi a lição que não devo dizer que as roupas e qualquer objecto não servem para nada, que podemos deitá-las fora, para o lixo, quando quisermos. Todos temos uma função importante neste mundo, sejamos ou não seres humanos! E as nossas roupas devem ser estimadas e cuidadas.


Elaborado por:
André Vicente 6º E Nº 3

sábado, 29 de novembro de 2008

A Cidade dos Deuses Selvagens

Título do livro: A Cidade dos Deuses Selvagens
Autor: Isabel Allende
Editora: Difel Ano: 2002 ISBN: 972-29-0625-9
Género Literário: Narrativa de Viagens
Personagem (s) Principal (ais): Alexander Cold
Personagens Secundárias: Nadia, Kate Cold, Ludovic Leblanc, Mauro Carías,
Omayra Torres, Capitão Ariosto, wallimai, Bruce, Gonzalez e César Santos.
Localização no Espaço: Floresta Amazónica
Localização no Tempo: Nas férias
Resumo:
A mãe do jovem Alexander estava muito doente, com cancro. Alexander partiu com a sua excêntrica avó, numa expedição do National Geografic à Selva Amazónica, com o objectivo de vacinar os indígenas e procurar “A Besta”.
Alex e Nádia, filha do guia da expedição, estabeleceram amizade com o “Povo da Neblina”, que lhes deram a conhecer a sua forma de vida, bem como lugares maravilhosos, por exemplo, “O Olho do Mundo”.
Um guia levou-os à Montanha Sagrada”, onde viram “As Bestas”, uns animais fantásticos!
Alex foi em busca da “água da saúde”, através de um buraco escuro, com a ajuda do seu animal totémico, o Jaguar; Nádia foi em busca dos “ovos de cristal”, que salvariam o Povo da Neblina e para o conseguir, teve a ajuda da águia, o seu animal totémico.
Veio-se a descobrir que na missão havia uns bandidos que, em vez de vacinas, levavam um vírus, para exterminar os índios e poderem destruir a floresta à vontade. Alex e Nadia conseguiram avisar os índios a tempo e salvá-los do ataque dos “nahab” (homens brancos)
No final, Nádia e Alex separam-se…
Adeus Nádia!
Adeus Alex!
Voltarão a encontrar-se?
Apreciação Pessoal:
Gostei muito deste livro porque como o Alex, vivi uma aventura cheia de emoções e descobertas. O livro alertou-me para o problema da destruição das florestas tropicais.
Autores:
Ficha: André Vicente Número 3 6ª E EB 2,3 de Arganil
Ilustração: Rafaela Vila Nova Número 17 6º E EB 2,3 de Arganil